Após experiência na Operação, ex-agentes civis ingressam na PMERJ

Foto de Magno Segllia

Quem cruza com os agentes da Operação Segurança Presente nota que o patrulhamento é feito por policiais militares acompanhados de agentes não fardados. O convívio diário dos agentes civis com os policiais acaba aflorando em alguns a vontade de entrar para a corporação. Foi o que aconteceu com o soldado Mendonça, policial da Operação Barra Presente, que começou na Operação como agente civil na Lapa em 2017.

- A Operação me fez enxergar a realidade do serviço policial e me incentivou a seguir esse caminho. Absorvi um pouco da experiência de cada policial e traduzi isso para a minha carreira – conta o ex-agente civil

Dois meses depois, ele deu um até breve aos seus companheiros, fez o curso de formação de praças da PM e voltou para a Operação já como soldado da Polícia Militar.

- Minha vontade sempre foi voltar. Conseguimos realizar a verdadeira polícia de proximidade. Sigo para a minha vida a frase dita pelo Cel. Felippe Gonçalves: “Temos que conquistar corações e mentes – relembra.

Quem também buscou se aperfeiçoar na carreira militar foi o ex-agente civil do Centro Presente, Vanderson de Araújo, que acabou de se formar policial como 3º colocado do curso de formandos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).

- Ser policial sempre foi o meu sonho de infância. O Segurança Presente foi uma escola, pois conheci o lado operacional trabalhando com policiais de diversos perfis e com as assistentes sociais que é o lado humano do programa – relembra.

Da Operação Niterói Presente veio o recém-formado policial Daniel Ursulino. Ele conta que antes de começar o curso, alguns oficiais lhe falaram que agentes do Segurança Presente são alunos diferenciados por terem a experiência na rua, em abordagem e contato com a população.

- A Operação permite inserir o policial na comunidade e humaniza a polícia. A convivência diária com a população nos bairros faz as pessoas ganharem a confiança na polícia militar e passam assim a cooperar com os agentes em prol da segurança -, analisa.

Já o ex-agente civil Douglas Silva está atualmente estudando no curso de formação para se tornar policial. Ele afirma que o trabalho na Operação lhe ensinou a ter postura, a lidar com o cidadão e a ter respeito com o companheiro de trabalho e os superiores.

- Desejo ser um policial militar com ética e que quando a sociedade me veja trabalhando, ela se orgulhe. É esse policial que eu desejo ser - almeja o futuro policial militar Douglas Silva.